Entrevista: Jay Smith

Em 2010 o seu álbum homónimo atingiu a marca de platina na Suécia, pelo que o regresso de Jay Smith era aguardado com bastante expetativa. Até porque é um dos nomes mais fortes da atual geração de vocalistas do seu país. E, de novo, sem impor limites à sua criatividade apresenta outro soberbo trabalho na forma de King Of Man. Fomos perceber, junto do vocalista sueco, o que mudou desde a sua estreia e o porque de tanto tempo em silêncio.

Viva Jay! Obrigado por nos concederes esta entrevista. Novo álbum para fora e, naturalmente, deves estar satisfeito. Qual é o sentimento geral?
É bom ter tido tantas boas reações na Europa e espero poder sair em tournée no final do outono.

Passaram-se quatro anos desde a tua estreia. O que fizeste durante este tempo?
Estive na estrada, a tocar e a compor música. E a gravar quando achava que era o melhor momento.

Após as excelentes reações ao álbum Jay Smith, este longo período foi bom para cortar qualquer tipo de pressão que pudesse existir?
Eu acho que quando se trata de lançar um álbum há sempre pressão, mas porque o álbum demorou tanto tempo a ser feito, agora que foi lançado sinto alívio. Pelo menos já cá está fora.

Como foi a preparação para este álbum, desta vez?
Eu queria que ele tivesse um tipo de vibração bluesy, mas como eu disse: foi muito tempo para a sua realização. Por isso, tornou-se uma viagem, tanto na minha vida privada com na música. E acho que é por isso que o álbum é tão variado.

E de onde vem toda essa inspiração?
A maioria das músicas são coescritas e por isso recebo a minha inspiração das pessoas com quem trabalho. Eu tenho uma ideia e, geralmente preciso de alguém para me ajudar a quebrar o código para a transformar numa canção. As letras são tiradas diretamente das minhas próprias experiências e sentimentos pessoais.

Quem são os músicos que tocam contigo em King Of Man?
A maior parte foi especialmente o coprodutor do álbum Richard Larsson, que toca teclados. Depois trabalhei com alguns grandes músicos como Linus Blad que toca baixo, Rob Young na bateria e Pelle Holmberg na guitarra. Mas houve muito mais pessoas envolvidas e quero agradecer-lhes mesmo que os não tenha mencionado acima.

Porquê um título como King Of Man?
Bem, excetuando Cowboys From Hell, King Of Man é o único tema do álbum que não foi escrito por mim. Foi escrito por Richard Larsson e Alexander Schele. Ouvi uma demo, apaixonei-me por esse tema e quis colocá-lo no álbum. E senti que seria um título fixe… algo para fazer as pessoas pensarem...

A produção esteve a cargo do vencedor de um Grammy Dan Sundquist. Como se proporcionou essa colaboração e qual foi o seu input na tua música? 
Fomos apresentados por um amigo em comum e decidimos trabalhar juntos. Ele deu uma grande força nos arranjos… ele sabe o que faz.

Já foram retirados três singles de King Of Man. Todos muito bem-sucedidos, suponho...
Muito bem-sucedidos pode ser um exagero! Mas sim, têm sido bem recebidos pelos meus fãs...

És ainda um nome jovem na área, mas até onde achas que podes ir no futuro? Quais são os teus objetivos?
Espero ser ouvido e obter algum reconhecimento. Quero percorrer o mundo!

Há alguma coisa planeada para levares King Of Man para a estrada?
Vou estar na Alemanha em outubro e espero que também no Reino Unido.

Bem, Jay, muito obrigado! Foi um prazer conversar contigo. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Gostaria de agradecer a todos os que vêm aos meus concertos e todos os meus fãs espalhados por aí. Há mais para vir… 

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